A Agência Nacional de Petróleo aprovou novos critérios para delimitação de blocos terrestres, prevendo faixa de até 10 quilômetros ao redor de áreas protegidas, para ‘evitar’ impacto socioambiental, e prometendo mais ‘segurança jurídica’ para as petroleiras. A agência afirma que a medida não elimina o diálogo com comunidades indígenas e quilombolas, mas pode prevenir contestações judiciais caso não haja consulta prévia antes dos leilões.
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Núcleo integrado à redação da InfoAmazonia, com uma equipe especializada em análise geoespacial, visualização de dados e inovações, trabalhando em conjunto com o time de jornalismo em pautas do dia a dia e investigações especiais. Além de publicações, a unidade também se dedica à formação em dados científicos para fins jornalísticos, promovendo módulos de ensino temáticos em parceria com cientistas. A unidade tem o apoio do Instituto Serrapilheira.
Barragens com risco de rompimento na Amazônia podem atingir área maior que a de Porto Alegre
Análise da InfoAmazonia mostra que quase metade das barragens de mineração na Amazônia estão classificadas com risco de acidente e dano potencial humano médio ou alto. A área total em caso de rompimento seria de 590 km², atingindo cidades e floresta.
ExxonMobil consolida ‘petroestado’ em meio a denúncias ambientais na Guiana
A petroleira norte-americana transformou a Guiana em um dos maiores produtores de petróleo do mundo. No entanto, a expansão veio à custa do aumento da desigualdade, da flexibilização de regras ambientais, da queima irregular de gás e da crescente influência estrangeira sobre o país.
Se cumprir meta climática, Brasil não precisará importar petróleo, nem explorar Foz do Amazonas
A Petrobras alega que o Brasil precisará importar petróleo em 10 anos se não descobrir novas reservas na Foz do Amazonas. Mas análise exclusiva da InfoAmazonia mostra que, se o país cumprir suas metas climáticas, as reservas já provadas duram até pelo menos 2039.
Comunidade do Pará tem a maior concentração diária de poluição por fumaça, com índice 4.333% acima do considerado seguro
Em 4 de setembro de 2024, a comunidade Alvorada da Amazônia, em Novo Progresso, registrou uma média diária de 665 µg/m³ de material particulado fino, uma das principais substâncias tóxicas presentes na fumaça. A OMS recomenda que esse índice não ultrae 15 µg/m³.
Poluição por fumaça em comunidades Kayapó supera limite recomendado pela OMS em 800% no auge da temporada de queimadas na Amazônia
Em setembro de 2024, em comunidades nas Terras Indígenas Menkragnoti e Baú, no Pará, a concentração de ar poluído por fumaça atingiu a média de 134 µg/m³, quando limite estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 15 µg/m³. Lideranças relatam dificuldades para respirar e plantações são destruídas pelo fogo.
Quilombos em Rondônia enfrentam concentração de fumaça 193% acima do limite em 2024
O pior cenário foi na comunidade quilombola Pedras Negras, no município de São Francisco do Guaporé. A população local contou que houve impacto no turismo, nas plantações e no modo de vida: ‘Por semanas, não víamos o sol’, relatou um morador.
Favelas de Boca do Acre, no Amazonas, foram as mais afetadas pela poluição da fumaça na Amazônia em 2024
No segundo semestre de 2024, a população das favelas e comunidades urbanas do município no interior do Amazonas enfrentou níveis de poluição de até 113 µg/m³, valor 653% acima do limite estabelecido pela OMS. No dia a dia, moradores relatam que tiveram que usar máscaras e crianças ficaram duas semanas sem aulas.
Invisíveis da fumaça: comunidades da Amazônia enfrentam níveis extremos de poluição do ar em ano de seca recorde
Análise da InfoAmazonia revela que pequenos vilarejos, comunidades rurais, territórios indígenas e quilombolas registraram índices de poluição do ar muito acima dos limites considerados seguros pela OMS, durante a temporada do fogo de 2024.
Como investigamos o impacto da fumaça na Amazônia
Análise exclusiva da InfoAmazonia põe luz às pequenas comunidades ‘invisíveis’ afetadas pelas queimadas de 1º de julho a 31 de dezembro de 2024, temporada de fogo na Amazônia Legal.