Em 4 de setembro de 2024, a comunidade Alvorada da Amazônia, em Novo Progresso, registrou uma média diária de 665 µg/m³ de material particulado fino, uma das principais substâncias tóxicas presentes na fumaça. A OMS recomenda que esse índice não ultrae 15 µg/m³.
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Poluição por fumaça em comunidades Kayapó supera limite recomendado pela OMS em 800% no auge da temporada de queimadas na Amazônia
Em setembro de 2024, em comunidades nas Terras Indígenas Menkragnoti e Baú, no Pará, a concentração de ar poluído por fumaça atingiu a média de 134 µg/m³, quando limite estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 15 µg/m³. Lideranças relatam dificuldades para respirar e plantações são destruídas pelo fogo.
Quilombos em Rondônia enfrentam concentração de fumaça 193% acima do limite em 2024
O pior cenário foi na comunidade quilombola Pedras Negras, no município de São Francisco do Guaporé. A população local contou que houve impacto no turismo, nas plantações e no modo de vida: ‘Por semanas, não víamos o sol’, relatou um morador.
Favelas de Boca do Acre, no Amazonas, foram as mais afetadas pela poluição da fumaça na Amazônia em 2024
No segundo semestre de 2024, a população das favelas e comunidades urbanas do município no interior do Amazonas enfrentou níveis de poluição de até 113 µg/m³, valor 653% acima do limite estabelecido pela OMS. No dia a dia, moradores relatam que tiveram que usar máscaras e crianças ficaram duas semanas sem aulas.
Invisíveis da fumaça: comunidades da Amazônia enfrentam níveis extremos de poluição do ar em ano de seca recorde
Análise da InfoAmazonia revela que pequenos vilarejos, comunidades rurais, territórios indígenas e quilombolas registraram índices de poluição do ar muito acima dos limites considerados seguros pela OMS, durante a temporada do fogo de 2024.
Como investigamos o impacto da fumaça na Amazônia
Análise exclusiva da InfoAmazonia põe luz às pequenas comunidades ‘invisíveis’ afetadas pelas queimadas de 1º de julho a 31 de dezembro de 2024, temporada de fogo na Amazônia Legal.